Continuando a série "Grandes Personagens", continuaremos a parte Inter-Crônicas contando a história de Rhanna, Asgaron Desgaron e Galtan, e claro, com a presença de Acalanata, até o momento do inicio da Saga da Feiticeira Kassandra.
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Rhanna
Rhanna nascera de uma família de
artífices no reino élfico de Laeren. Apesar de não ter tido uma vida abastarda, nada faltou em
sua criação. Teve uma boa educação com os melhores professores, treinamento em artes mágicas e até em combate
com espada, porem, sua grande paixão sempre fora a música e as artes. Assim, decidiu então
seguir o caminho dos ensinamentos da Ordem dos Bardo.
Durante sua juventude conhecera Acalanata, um famoso aventureiro élfico. Conhecera ele por intermédio de seu mestre, que muitas vezes era visitado por ele. Não durou muito tempo por ficar admirada por suas histórias e feitos de coragem: ouvia histórias de suas aventuras nas fronteiras gélidas do norte, tanto nas Florestas Sombrias quantos nas terras humanas de Valkia, agora batizadas por eles de Arconia. Foi então que soube de seu retorno inesperado a Laeren. Havia sido resgatado de uma horrível batalha contra o insondável Rei do Inverno. Ele havia sido tratado pelos oráculos de Ashar’Dollan e, após ser tratado, retornara a Laeren.
Rhanna encontrara ele no estúdio de seu mestre, já pronto para partir em uma missão emergente – procurar o herdeiro de Galtan, o grande herói humano. Rhanna, vendo a oportunidade de sair para o mundo, apresentou-se para ajuda-lo nesta empreitada. Seu mestre rapidamente negou, afirmando que ela era muito jovem para a missão e ainda não tinha treinamento apurado para tamanho perigo. Porém Acalanata aceitou a ajuda, afirmando para Farjael, que não havia melhor hora para ela ir.
Assim, sem muita demora e
despedidas, partiram para as terras humanas, pegando um navio até as cidades de
Vainur, e partindo por terra até Azantir. Neste caminho Rhanna foi sendo informada dos recentes acontecimentos – do despertar de Caturão, do poder
crescente do Trigono de Argea e das visões dos Oráculos, de que uma sombra
cobriria a terra e que um herdeiro do trono deveria expulsar as poeiras, para
que a luz tocasse novamente a terra. Ela sabia que não havia sangue real
governando Azant. Há alguns anos havia ocorrido um golpe no reinado do rei Holdaran, e o reino estava no domínio de governantes que desejavam os domínios
das rotas mercantes. Sabia, que com estes acontecimentos não seria bem-vindo em
Azant. Assim, investigaram ocultamente, evitaram o contato com os guardas e os
senhores das terras azantes. Foi então, que depois de meses de procura, pistas
os levaram a Caléia, uma pequena cidade ocidental de Azant. Os levaram até Asgaron.
Asgaron
Asgaron nascera em uma Azant já
sobre o domínio dos corruptos. Antes de nascer, Azant havia passado
por um golpe e seu rei Holdaran I fora assassinado junto de toda a família real, e um novo governo se instalou. Para governar a poderosa Azant foi formada um conselho de lordes mercantes, senhores de grandes famílias mercantes que desejavam controlar as rotas de comercio sem a influência de reis. Eram homens ambiciosos e cruéis, que governavam pela avareza e força. Nasceu de uma família pobre, de camponeses na pequena cidade de Caléia. Foi o segundo filho de pais já idosos que já não esperavam filhos. Seu irmão mais velho, Aldaron, por muito tempo vivera como fazendeiro com os pais, porem o chamado das armas veio e ele seguiu a vida militar. Asgaron, como filho caçula, foi criado com muito esmero por pais idosos e o consideravam um presente dos deuses. Foi criado em uma vida simples. E quando os pais vieram a falecer, dedicou sua vida ao chamado de seu coração, a igreja.
por um golpe e seu rei Holdaran I fora assassinado junto de toda a família real, e um novo governo se instalou. Para governar a poderosa Azant foi formada um conselho de lordes mercantes, senhores de grandes famílias mercantes que desejavam controlar as rotas de comercio sem a influência de reis. Eram homens ambiciosos e cruéis, que governavam pela avareza e força. Nasceu de uma família pobre, de camponeses na pequena cidade de Caléia. Foi o segundo filho de pais já idosos que já não esperavam filhos. Seu irmão mais velho, Aldaron, por muito tempo vivera como fazendeiro com os pais, porem o chamado das armas veio e ele seguiu a vida militar. Asgaron, como filho caçula, foi criado com muito esmero por pais idosos e o consideravam um presente dos deuses. Foi criado em uma vida simples. E quando os pais vieram a falecer, dedicou sua vida ao chamado de seu coração, a igreja.
Como seus pais faleceram quando
ainda era jovem e seu irmão nunca mais voltou desde que eles se foram, a igreja
se tornou a sua única casa. Dedicou sua vida aos novos deuses, os Eternnos, sendo ordenado na
ordem clerical de Tyr ainda aos 18 anos. Como era muito jovem, permaneceu sobre a
tutela de outros mestres. E foi sobre a tutela de um, Jarel, que ele descobriu
uma informação perturbadora.
Jarel era um mestre clérigo
missionário, que fazia muitas viagens para o norte, para as terras desoladas em guerras de Arconia.
Neste tempo que Jarel ficou em Caléia, tendo Asgaron como pupilo, ele visitava
frequentemente os assentamentos bárbaros do Vale da Lua, na fronteira com as
Terras Ermas. Em uma de suas viagens em que acompanhou Jarel, Asgaron descobriu
que existia uma família de linhagem real que sobrevivera ao massacre. Uma linhagem
direta do lendário Galtan. Segundo constava, e Jarel confirmava pelos
registros, Galtan tivera uma segunda esposa, uma amazona do Vale da Lua. Ela
tivera um filho homem. Porém, para fugir da fúria da rainha, levara ele para
longe. e a partir dai, a linha sobreviveu.
Aquilo assombrara a mente de Asgaron por
muito tempo. Não era a favor do governo dos lordes. Os ensinamentos de seu
patrono Tyr, o Celestial da Justiça, iam contra todo esse governo. A lei e a
justiça deveriam ser feitas. Assim, Asgaron várias vezes retornou ao vale,
tornando-se amigo do rapaz, o qual nome era por espanto seu, Galtan.
Foi então que, um dia, em sonho,
uma mensagem o informou que dois viajantes viriam até ele, e que eles deveriam
ser levados até Galtan. Galtan era a chave para a luz expulsar as trevas de
Azant, e do mundo. Asgaron só nunca imaginara que estas duas pessoas seriam
elfos.
Galtan
Galtan nasceu e viveu toda sua
infância no Vale da Lua. Nasceu do povo livre. Cresceu sendo treinado para ser um
guerreiro-caçador, e tinha muita habilidade para isto. Gostava de caçar, de
espreitar e, principalmente, de lutar. Apesar de saber lutar com qualquer arma,
quando adquiriu corpo, era notável sua preferência pelo machado, uma arma
pesada, desbalanceada, porem destrutiva.
Sua vida era simples e feliz,
porém, perto de fazer seus dezesseis anos, sua família foi visitada pelo povo
das cidades. Eram, pelo que diziam, sacerdotes, representantes dos deuses.
Diziam estar levando as palavras e ensinamentos deles a todos os povos. Porém,
o mais novo, chamado Asgaron, perguntava constantemente sobre sua família e
linhagem, querendo saber toda e qualquer história do passado da família de
Galtan.
Aquela não foi a única visita
deles. Houve pelo menos umas cinco visitas. E Galtan achava estranho como
Asgaron se interessava tanto pelas histórias, especificamente de sua família.
Gostava principalmente das lendas contadas pela sua avó, sobre guerreiros e
reis. Apesar de todo este interesse estranho, Asgaron era uma boa pessoa, e
logo viraram amigos.
Porém, semanas mais tarde sua
vida mudou, deixando para traz a vida pacifica e calma, por uma turbulência de
acontecimentos. O Vale da Lua fora atacado a noite por saqueadores do
subterrâneo. Orcs, goblins e até ogros. Vieram em um bando numeroso.
Inacreditável. Destruíram as vilas, incendiaram as casas e mataram muitos bons
guerreiros despreparados. Foi uma chacina, porem, Galtan acabou conseguindo
sair vivo do ataque, mas não a de sua família. Acabou sendo
salvo por um grupo de desconhecido que o levou para as matas.
Na mata, já calmo e desperto, já
que Rhanna teve de usar seu dons mágicos para acalma-lo, acabou descobrindo que
havia sido salvo por Asgaron e uma dupla de elfos. Segundo Asgaron, a horda
estava atrás dele, e que as lendas de sua avó, sobre guerreiros e reis em sua
linhagem, eram verdades.
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Fim da parte Inter-Crônicas.
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Fim da parte Inter-Crônicas.