terça-feira, 17 de setembro de 2013

Meus 20 anos de Aventuras Fantásticas (Parte 3)

Iniciara minha Era de Ouro do RPG! Como eu narrei no ultimo post, o D&D trouxe uma revolução RPGística na minha vida. Claro que não foi só o sistema, as os amigos que conheci, as revistas que li, os vários sistemas que tive contato e eventos que participei, porém, o D&D marcou toda esta trajetória de descobertas e acumulo de experiências.

Antes do D&D meu grupo e conhecimento era restrito, talvez pela minha idade na época (14 anos – 7ª série), e pela restrição de amigos, que eram os da minha rua. Quando comecei a jogar D&D, como já disse, meu grupo era o Rogério e o Edgar, mais alguns de passagem, os mesmos do AFF. Porém, nos finais de 95 conheci o Anderson na famosa Barraca da Dona Jô, point do fliperama na época. Jogávamos o D&D: Tower of Doom, e ele comentou que aquilo era um RPG e que ele jogava. Aquele papo continuou, ele dizendo que jogava First Quest. Já sabia o que era o First Quest pela Dragão Brasil, porem nunca havia jogado. Ele marcou um dia e fui eu subir a colina para jogar na casa dele com o grupo dele. Conheci assim o grupo dele, Fabiano “Bolha” e Rafael “Vulcão”, que logo se tornaram meu grupo, pois o Anderson já no primeiro dia insistia que eu narrasse. Eu consegui esquivar-me no primeiro dia, pois não conhecia as nuances do First Quest, mas do D&D para o First Quest era brincadeira.


Não demorou muito o grupo estava formado: Rogério, Edgar, Fabiano e Rafael. O Anderson raramente aparecia, porem foi através dele de novo que reencontrei um amigo da 5ª série, Ricardo “Orelha”. Como já éramos amigos e ele havia conhecido o RPG em outras paragens, convidei-o a se juntar ao grupo. Isso, já em 96, no ensino médio, Rogério e Edgar começaram a se distanciar devido diversas ocupações. A perda destes dois jogadores foi logo recuperada pois Ricardão logo nos apresentou o grupo que ele jogava, o grupo do André “Bill”, um grupo imenso que dentre eles lembro-me (Ricardão pode me lembrar melhor): Bill, Ricardão, Leitão, Waguinho, Ciro, Rasputa e etc. Ricardão jogava tanto no meu grupo quanto no do Bill (e também em seu próprio grupo que mestrava – raras mesas que eu joguei), e logo também trouxe o Ciro e aquele garotinho que não lembro o nome (nota mental: pesquisar).

Além deles, o Anderson (sempre ele, e olha que ele nem jogava sério) também nos apresentou outros jogadores – Maurício e Alexandre. Mauricio trouxe o Rafael “D12” e o Cleiton (que não ficou muito tempo no RPG, mas durou muito tempo comigo como musico na banda Beyonder, e outras). Mauricio, D12 e Alexandre fizeram parte do grupo fixo por muito tempo (Alexandre até hoje). E com Mauricio e D12 tivemos muitas histórias em eventos e demais aventuras.

Voltando ao First Quest, não jogamos ele muito tempo, pois era mais restrito que o D&D. Jogamos D&D por um bom tempo e compramos finalmente o AD&D. lembro até hoje a jornada que foi para comprar o AD&D no Nova Iguaçu Top Shopping. Na época ainda não existia a Via Light, o ônibus Morro Agudo era Via “Onde Judas Perdeu as Botas”. Compramos o nosso e logo a região já estava abastecida. Lembre-se, era os finais, mais ainda era a era xerox.


Essa foi uma era de muito consumo RPGístico. Forgotten Realms, Karameikos, Dragão Brasil. Dragon Magazine, Spellfire, além é claro de vários outros sistemas, Defensores de Tóquio (o primeiro da DB), Arkanun, Invasão, Trevas, Gurps, Vampire, Street Fighter (inglês – Não havia ainda saído em português), Mulheres Machonas Armadas até os Dentes, ..., foi tanta coisa que é até difícil lembrar de tudo. Esta era uma época de muitos eventos, e a quantidade de sistemas que joguei não tá no gibi, principalmente sistemas próprios.



No colégio não tinha um grupo de RPG, mas tinha muito card game. Jogava muito Spellfire e Magic no colégio, mas como estudava muito longe (Anchieta – Pilares), nunca conseguia fechar um grupo. O Ricardão, que estudava em Marechal, logo também trouxe mais gente, no caso Leonidas “Leo”, de onde eu consegui muito material “Xerox” de AD&D em Inglês e o melhor ambientação em minha humilde opinião – Planescape. Mas também conheci Dragonlance e o que ele tanto gostava – Werewolf. O Leo era da época do RPG em Ingles e a situação dele permitia ter tudo isto original. Ele também havia criado um sistema próprio baseado no Storytelling que ele chamava de Marechal City, era um jogo de super-heróis.  Joguei muito este sistema, porem eu ambientava somente no universo Era do Apocalipse, e o chamávamos de Mutagem.


Esta fase do meu ensino médio (96 – 98) e início da faculdade (99) ocorreu tantas coisas que é até difícil lembrar (Me lembre se esquecer algo importante). Neste período mestrei praticamente a mesma aventura de AD&D (Círculo de Fogo), fui a diversos eventos (Village, Sesc Eng. De Dentro, Madureira, Centro e Nilópolis), conheci diversos sistemas, grupos e jogadores. Como disse: Foi minha Era de Ouro!


Mas ela não terminou ai! Continua.

5 comentários:

  1. o que vc esqueceu o nome era o fabinho e nos reencontramos no final de 95 bons tempos aqueles de rayga,hana,asgaron,mago bomba e rakshasa fora o golun(ciro duas caras kkkk)bons tempos!!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sabia que você lembraria... Minha memória é uma M. E sobre este grupo, logo logo vou postar sobre esta história e personagens.. Vlw. Brother, qualquer lembrança só postar ai... Abraços

      Excluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Colina é f...heim Ricardinho!!rsrsrsr Bons tempos!!!
    Vc esqueceu q a gente ficava jogando First Quest na garagem lá de casa. Quem jogou com a gente a primeira vez foi o Isaac!!!rs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, na garagem, lembro sim. Pois é,como pude esquecer o Isaac... É porque eu estudei o fundamental com ele no Arnaldo, ai a maioria das lembranças são de lá ou da época de zueiea ai na rua.. Bons tempos,... Foi na época que conheci Maurício!

      Excluir